O escritor americano Mark Twain conta que possuía um camaleão como animal de estimação. O camaleão é um animal parecido com um pequeno lagarto, que tem a capacidade de mudar de cor de acordo com os objetos que o cercam. Ele faz isso para se proteger, a fim de não ser percebido pelos seus inimigos naturais.
Certo dia o escritor levou o camaleão ao seu gabinete de trabalho e o colocou sobre o tapete floreado que havia no centro da sala. As cores do tapete impressionaram o animal. Ele nunca tinha visto tanta combinação de cores. Caminhando sobre o tapete, o camaleão mudava de cor constantemente. Ele queria se adaptar a todas as cores ao mesmo tempo. Subitamente o camaleão caiu e ficou imóvel no chão. Estava morto. Morreu de confusão, desespero e esgotamento físico, de tanto mudar de cor.
No mundo em que vivemos também nós somos pressionados a nos adaptar, conforme as cores da moda ou da onda do momento. Quem não se adapta, pensam muitos, pode ser ameaçado e até agredido. Em conseqüência disso, a nossa sociedade está cheia de camaleões. São pessoas sem personalidade e sem opinião, que se adaptam conforme as circunstâncias, como convêm ao momento.
O ser humano, porém, não pode querer adaptar-se a todas as modas, ondas e circunstâncias que se fazem presentes no mundo. Se quisermos sobreviver, precisamos resistir a muitas coisas. O apóstolo Paulo nos adverte, dizendo em Romanos, capítulo 12: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Como cristãos não podemos adaptar-nos a tudo e a todos. Deus, que nos salvou através de Jesus, deseja a nossa santificação. Vivamos, pois, de acordo com a vontade de Deus, e assim alcançaremos a vida eterna.
Lindolfo Pieper
Jaru, RO - Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Um comentário:
li seu post de ontem na radio, acho q fez sucesso.
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