sábado, 19 de junho de 2010

ALBERT EINSTEIN E A SUA FÉ EM DEUS


Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou os seus alunos com esta pergunta: “Deus criou tudo o que existe, não é?” Um aluno respondeu corajosamente: “Sim, Deus criou tudo o que existe!”

“Deus criou tudo?”, perguntou novamente o professor. “Sim, senhor”, respondeu o jovem. O professor concluiu: “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal, pois o mal existe. E, partindo do pressuposto de que as nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau”.

O jovem ficou calado diante da resposta. E o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito. Então outro estudante levantou a mão e disse: “Posso fazer uma pergunta, professor?” “Lógico”, foi a resposta do professor. “Professor, o frio existe?”

“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”, disse o professor. O rapaz respondeu: “O senhor está enganado, pois na verdade o frio não existe. Segundo as leis da física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”.

“Existe a escuridão?”, continuou o estudante. O professor respondeu: “Sim, existe”. O estudante respondeu: “O senhor novamente comete um erro: a escuridão também não existe. A escuridão é a ausência de luz. A luz pode ser estudada, a escuridão não. Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz”.

Finalmente o jovem perguntou ao professor: “Professor, o mal existe?” O professor respondeu: “Claro que sim, lógico que existe, como eu disse desde o começo. Vemos estupros, crimes e violência no mundo todo. Essas coisas são resultado do mal”.

E o estudante respondeu: “O mal não existe, senhor. Pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem. É o mesmo dos casos anteriores. O mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência do bem. Deus não criou o mal. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É o que acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz”.

Por volta do ano 1900, este jovem estudante foi aplaudido de pé. E o professor apenas balançou a cabeça, permanecendo calado. Imediatamente, o diretor dirigiu-se àquele jovem, e perguntou: “Qual é o seu nome?” E o jovem, em toda a sua humildade, respondeu: “Meu nome é Albert Einstein”.

Albert Einstein foi um dos maiores cientistas de todos os tempos e um fervoroso cristão. Morreu dando testemunho de sua fé.

O mundo hoje precisa de pessoas como Einstein, que mesmo tendo grandes estudos e conhecimentos, não se envergonham da sua fé. Diz a Palavra de Deus em Mateus, capítulo 10, versículo 33: “Aquele que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai no céu. Mas, aquele que me negar diante dos homens eu o negarei diante do meu Pai que está no céu”.

Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A CORRIDA CRISTÃ


O povo gosta de esporte. Uns gostam de futebol, outros de vôlei, outros de corrida de carro e ainda outros de natação.

Nos tempos bíblicos o povo também gostava de esportes. Só que não eram os mesmos que os de hoje, mas sim: atletismo, especialmente corridas de longa distância. E para estas competições os candidatos se submetiam a longos e penosos exercícios a fim de se preparar bem para a corrida.

A história nos fala de uma grande corrida que se realizou na cidade de Atenas, na Grécia. Como sempre, os jovens procuraram se preparar ao máximo. Num desses treinamentos estava presente o grande Sócrates, o homem mais famoso da época.

Sócrates era um homem esquisito: para tudo ele fazia pergunta, sempre queria saber o porquê das coisas. Quando ele vê, por exemplo, um dos jovens treinando, correndo atrás de nada, ele logo pergunta: “Por que você está correndo? Para onde você vai?” E o jovem, meio assustado, responde: “Estou correndo, correndo”. Sócrates insiste: “Você não respondeu a minha pergunta. Estou perguntando para onde você está indo?” O jovem, ainda sem fôlego, só consegue dizer: “Estou correndo, correndo”. Sócrates então se dirige à platéia e diz: “Vejam só como corre. Corre e não sabe para onde vai!”.

Também nós estamos empenhados numa competição. É a corrida da vida. E esta competição está cada vez mais difícil, porque tudo está muito caro e para tudo se exige especialização.

O apóstolo Paulo, em 1Coríntios, capítulo 9, igualmente nos fala de uma corrida. Não de uma corrida pela subsistência do corpo, mas pela salvação da alma: a corrida cristã. E o apóstolo sabia para onde ele estava correndo. Ele estava correndo em direção oposta à grande parte da humanidade de hoje. Diz ele: “Assim corro eu, não sem meta. Assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo a escravidão, para que, tendo pregado aos outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Coríntios 9.26,27).

No final da competição, quem conseguir vencer, costuma ganhar um prêmio. E qual o prêmio que Deus promete ao vencedor? O prêmio que o cristão recebe na hora de sua partida deste mundo é a coroa da vida eterna, o direito de morar com Jesus no céu.

E qualquer um pode ganhar este prêmio, bastando apenas que permaneça fiel a Cristo na fé, palavra e obra. Por esta razão Paulo nos aconselha, dizendo: “Correi de tal maneira que alcanceis”. E acrescenta: “Todo o atleta em tudo se domina. Aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. E Jesus, no livro de Apocalipse, completa dizendo: “Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida”.

Corramos, portanto, sempre firmes em direção à vida eterna. Olhemos firmemente para Jesus, o autor e consumador da nossa fé, do qual depende a nossa salvação, bem como a força para chegar à pátria celestial.

Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ATRAÇÃO TERRENA


Certa vez um pato selvagem estava voando por cima da casa de um fazendeiro, quando viu, lá em baixo no terreiro, algum milho espalhado e, por perto, alguns patos mansos. Atraído pelo milho, o pato selvagem resolveu descer e ajuntar-se aos patos mansos, em busca de alimento. A comida estava tão gostosa que acabou ficando no terreiro com os outros patos.

Certo dia ele notou que os seus novos companheiros estavam diminuindo. Era o seu dono que os estava matando. Ele, meio desconfiado, quis ir embora. Mas sentiu que estava muito pesado e não conseguia mais voar direito. E, atraído pelos grãos de milho, resolveu ficar mais algum tempo. E, numa outra vez, depois de ver novamente um companheiro seu sendo morto, ouviu os gritos de alguns patos selvagens que passavam por cima da casa, quis novamente se juntar a eles. Mas, outra vez teve que desistir, pois estava muito gordo e não conseguia voar. E continuou comendo milho. E assim ele ficou comendo milho, comendo milho... Até que um dia, com medo que fosse embora, o fazendeiro o acabou matando.

Essa história é o retrato da vida de muitas pessoas. Gostam tanto das coisas do mundo, do pátio da terra, que não desejam outra coisa. Vez por outra, quando vêem alguém partindo para a eternidade, ficam assustadas e começam a se preparar. Vem uma ou duas vezes à igreja, lêem a Bíblia. Mas, atraídas pelas coisas do mundo, logo se esquecem de tudo, e voltam novamente a viver como sempre.

E assim vão se divertindo, trabalhando, ajuntando tesouros na terra, até que chega a sua vez. Através de um acidente, de uma enfermidade, de um ataque de coração ou outra doença qualquer, Deus lhes chama à eternidade. E então, como aquele pato selvagem, vão para a panela, a panela do fogo eterno.

É por isso que Jesus nos adverte dizendo no Evangelho de Mateus, capítulo 6, versículos 19 a 21: “Não acumuleis para vós tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam. Mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam e nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.

Pergunto: Você está acumulando tesouros aqui na terra para esta vida ou para a vida que há de vir? Para que lado o seu coração bate mais forte: para as coisas de Deus ou para as coisas do mundo? Se Deus lhe chamasse agora, pedindo a sua alma, conforme ele fez com aquele rico avarento (Lucas 12.20), para quem ficará tudo aquilo que você ajuntou?

Lembre-se: um dia você estará diante do tribunal de Deus para prestar contas a ele por tudo o que fez nesta vida. Arrependa-se, pois, dos seus pecados, confie em Jesus como o seu Salvador e viva conforme a vontade de Deus, para que Deus possa lhe dizer nesse dia, juntamente com todos os salvos: “Vinde, benditos do meu Pai, entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo”.

Lindolfo Pieper

Jaru, RO – Brasil

Igreja Evangélica Luterana do Brasil