sábado, 23 de outubro de 2010

OS TRÊS AMIGOS


Certo homem tinha três amigos. Um dia ele foi chamado ao tribunal. Os seus negócios estavam de tal maneira embaraçados que uma condenação parecia inevitável. Nessas circunstâncias recorreu aos seus três amigos, rogando-lhes que o ajudassem.

O primeiro amigo disse: “Tudo o que posso fazer é dar a você um traje novo para comparecer diante do tribunal”. O segundo disse: “Irei com você até a porta do tribunal. É o que eu posso fazer por você”. E o terceiro amigo, de quem não esperava nada, disse: “Eu entrarei com você no tribunal e falarei a seu favor”. Assim fez. Falou tão bem a favor do amigo, que este foi absolvido pelo tribunal.

Esta estória, dizia um velho oriental, será a história de sua vida no dia da sua morte. Um amigo lhe dará o seu último trapo, a mortalha: é o dinheiro que vocês tanto amam. É o máximo que pode fazer. Outro amigo lhe acompanhará, é o mundo: os seus pais, seus amigos e conhecidos, que lhe acompanharão até o cemitério. É o máximo que podem fazer. O terceiro e fiel amigo, que não lhe abandonará, mas por você intercederá junto ao tribunal de Deus, é o Senhor Jesus.

Qual dos três amigos estará ao seu lado no dia em que você deixar este mundo, no dia em que você se encontrar com Deus em juízo?

É muito conhecida a história daquela senhora que cometeu um crime e não quis aceitar a ajuda de um advogado amigo, achando que podia se defender sozinha. Depois, no entanto, quando viu que ia ser condenada, resolveu procurar o advogado. Mas era tarde, pois este advogado havia sido nomeado o juiz da cidade, e ele teve que condená-la.

Jesus quer ser o seu Advogado. Ele quer defendê-lo diante do tribunal de Deus. Diz o apóstolo João: “Filhinhos, não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo. Ele é o perdão dos nossos pecados, não somente dos nossos, nas ainda os do mundo inteiro” (1 João 2.1,2).

Por isso, confie em Jesus enquanto você está aqui neste mundo, antes que você esteja diante do tribunal divino. Então Jesus poderá não mais ser o seu advogado, mas o juiz, que lhe dará a sentença final. Pense nisso.


Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil


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