O filósofo francês Voltaire se orgulhava da sua total falta de fé. Sempre que podia, criticava os seguidores de Cristo. Referindo-se aos apóstolos, ele disse: “O cristianismo foi estabelecido por doze pescadores ignorantes. Eu mostrarei ao mundo como um único filósofo francês será capaz de destruí-lo”.
O general Lewis Wallace zombava dos cristãos, afirmando que eles criam num Deus morto. Certo dia, encontrando-se com um cristão, disse: “O cristianismo é uma invenção humana. Vou provar para todos, num livro que irei escrever, que Jesus nunca existiu”.
Também o imperador romano Deocleciano julgava ter o poder de destruir a religião cristã. Depois de matar milhares de cristãos durante uma violenta perseguição que promoveu contra a igreja, ele achou que havia exterminado os cristãos. Por isso mandou erguer um monumento, no qual escreveu: “Extinguiu-se o nome cristão”.
Mas será que estes homens conseguiram mesmo extinguir o cristianismo e acabar com a religião cristã?
Estima-se que existem hoje no mundo mais de um bilhão de cristãos. E o que é feito de Voltaire, de Lewis Wallace e de Deocleciano?
Voltaire, o homem que se arrogou a capacidade de destruir o cristianismo, acabou morrendo em agonia e desespero. Vinte e cinco anos depois da sua morte, um grupo de cristãos comprou a casa onde ele viveu e instalou ali um depósito de Bíblias, que, mais tarde se tornou numa Sociedade Bíblica.
Lewis Wallace, que prometeu escrever um livro desmascarando o cristianismo, regressou convertido da Terra Santa, para onde fora em busca de provas da inexistência de Cristo; e acabou escrevendo a famosa obra “Ben-hur”, na qual exalta a religião cristã.
E Deocleciano, que achava ter acabado com os cristãos, morreu como qualquer outro mortal. O seu nome é hoje lembrado por causa das atrocidades que praticou.
Verdadeiras são as palavras de Paulo, citando o profeta Isaías: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos entendidos. Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?” (1 Coríntios 1.19,20). E o apóstolo Pedro acrescenta: “Todos os seres humanos são como a erva do campo e a grandeza deles como a flor da erva. A erva seca e as flores caem. Mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pedro 1.24,25).
Nós, seres humanos, somos passageiros e mortais. Só Deus é eterno. Porém há uma maneira de tornarmos imortais e eternos: crendo na infalível Palavra de Deus, que nos aponta Cristo como o caminho, a verdade e a vida – somente através de quem podemos nos aproximar de Deus e alcançar a vida eterna. Diz Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). E o apóstolo Pedro acrescenta: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12).
Confiemos, pois, nesta palavra e herdaremos a vida eterna.
Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
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