Alguém comparou a nossa vida com uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de belas paisagens e caminhos acidentados.
Quando nascemos, nós embarcamos nesse trem. Então encontramos duas pessoas as quais acreditamos ficarão conosco até o fim da viagem. São os nossos pais. Infelizmente isso não é verdade. Em alguma estação eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seu carinho, proteção, amor e afeto.
Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem outras pessoas que virão a ser importantes para nós, que são os nossos irmãos, amigos e amores.
E no trem há também pessoas que passam de vagão a vagão, prontas a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que quando desocupam os seus assentos ninguém percebe a sua falta. Alguns passageiros se acomodam em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. São os excluídos, aqueles que a sociedade marginalizou. Mas isso não nos impede de, com esforço, atravessarmos o nosso vagão e encontramos com eles para lhes prestar a nossa solidariedade.
E esse trem nunca volta. Diz a Palavra de Deus: “Aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9.27). Por isso é preciso estar preparado para chegar ao destino certo. Pois, como sabemos, há apenas dois lugares possíveis de se chegar: o céu ou o inferno. Para ir para o inferno, não é necessário nenhum preparo. Mas para chegar ao céu é preciso conhecer o caminho e ter um passaporte.
A boa notícia é que alguém pagou a nossa passagem. Esse alguém é Jesus. Jesus, com o seu padecimento e morte, além de pagar a conta, nos espera na última estação para o desembarco na eternidade.
Há uma música, muito conhecida, que diz: “Vou no trem das boas novas lá do céu, que conduz à salvação. Vou no trilho certo e nunca voltarei ao lugar da perdição. Já tenho o passe, o sangue que Jesus deu por minha redenção. Vou no trem das boas novas lá do céu que conduz à salvação”.
Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tendo a Jesus como o nosso Salvador e mantendo um bom relacionamento com os demais passageiros, lembrando sempre que precisamos uns dos outros. E, caso alguém não tenha o passaporte para o céu, falemos-lhe de Jesus: o caminho, a verdade e a vida, somente através de quem é possível chegar ao céu.
Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil