sábado, 3 de abril de 2010

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO


Por muitos anos se duvidou que alguém pudesse escalar o Monte Everest, no Himalaia, o pico mais alto do mundo. Esta dúvida, no entanto, desapareceu quando, no dia 29 de maio de 1953, Edmund Hillary, um neozelandês, chegou pela primeira vez ao topo desse enorme monte.

Na Sexta-feira da Paixão Jesus escalou o monte Calvário. À semelhança do Monte Everest, isso parecia uma tarefa impossível. Não pela altitude em si, mas pelo que isso representava, pela missão que Jesus tinha a cumprir. Pois, ao galgar o monte Calvário, Jesus estava para oferecer a sua própria vida, a fim de salvar a humanidade perdida.

Será que Cristo conseguiu alcançar o seu objetivo de vencer tamanho obstáculo? Os inimigos achavam que não. Achavam que Jesus havia fracassado, ao morrer de uma forma tão vergonhosa na cruz.

Veio, porém, a manhã de Páscoa, e com ela o maior acontecimento da história: Jesus saiu da sepultura. E, para não deixar nenhuma dúvida de que ele vencera a morte e o pecado, Jesus apareceu aos seus discípulos, sendo que uma dessas vezes no monte da Galiléia. E diz o evangelista Mateus em seu Evangelho, capítulo 28, versículo 17: “Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram”.

Para os que creram, não havia nenhuma dúvida: lá estava a pedra removida, o túmulo vazio e a presença física de Jesus. Mesmo alguns daqueles que, como Tomé, no primeiro momento tinha duvidado, com as suas freqüentes aparições, passaram a crer também.

A ressurreição de Jesus é uma das pedras fundamentais da fé cristã. Ela prova que Cristo é verdadeiramente o Filho de Deus e que há vida depois da morte. A ressurreição de Jesus é de tamanha importância que o apóstolo Paulo chega a dizer que “se Cristo não ressuscitou dos mortos, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Coríntios 15.17).

Por isso Jesus apareceu tantas vezes aos seus discípulos, para que não tivessem nenhuma dúvida a respeito da sua ressurreição. E é por isso que ele também nos deu o Evangelho, para nos testemunhar sobre a sua ressurreição.

Que a alegria da Páscoa se faça presente em todos os dias de sua vida, na certeza de que, como Cristo ressuscitou, nós também ressuscitaremos; somos, portanto, as pessoas mais felizes do mundo.

Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil

Igreja Evangélica Luterana do Brasil


Um comentário:

priscila disse...

que todos possam refletir, o verdadeiro sentido da pascoa! entao,uma feliz pascoa pra vcs ai.. um abraco Erio.