Conta-se que certa vez sete trabalhadores de um lugar vizinho, ao voltarem da festa, foram apanhados por um forte temporal. Encontravam-se no alto de uma montanha. Procuraram abrigo dentro de uma capela. Os raios eram seguidos e os trovões estremeciam todo o lugar. Os homens, apavorados, esperaram. Porém, o temporal aumentava cada vez mais.
Repentinamente, um deles falou: “A tempestade está procurando uma vítima, um pecador. Um de nós deve ser o culpado e Deus quer castigá-lo”. Decidiram então colocar as suas bengalas fora da capela. A bengala de quem caísse na primeira trovoada seria o culpado.
Com o barulho do trovão, todos correram para fora e viram a bengala do senhor Pedro caída no chão. Este, pálido, ajuntou-a e seguiu os seus amigos. Porém, quando chegou à porta da capela, os amigos haviam-na trancada. Não adiantou bater, implorar. Ele fora julgado culpado, castigado por Deus.
Ele então resolveu enfrentar a tempestade e voltar para casa. No vale estava tudo calmo. Da montanha ouviam-se os estrondos dos raios e trovões. Os familiares dos outros lavradores esperaram em vão a volta deles.
Quando foram procurá-los, encontraram a capela
Certa ocasião os judeus trouxeram a Jesus uma mulher adúltera, e disseram: “A lei ensina que ela deve ser morta, o que dizes tu?” Jesus respondeu, dizendo: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”. Como ninguém lhe atirasse pedra, Jesus se dirigiu a ela, dizendo: “Nem eu tampouco te condeno. Vai, e não peques mais” (João 8.1-11).
Se Deus, em vez de julgar e condenar perdoa, por que vamos nós condenar o nosso semelhante, que é tão humano quanto nós?
O nosso Deus é um Deus de perdão. Deus não está interessado em condenar ninguém. A vontade de Deus é que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Timóteo 2.4). Por isso ele enviou Jesus ao mundo: para que todo o que nele crê não pereça no fogo do inferno, mas tenha a vida eterna.
Deus perdoou ao malfeitor na cruz, à prostituta Maria Madalena, ao publicano Zaqueu, ao perseguidor Saulo... E pode perdoar também a você, não importando o seu estado pecador. Ele apenas espera que você se arrependa dos seus pecados, confie em Cristo e procure andar nos seus caminhos.
Creia, pois em Cristo e viva conforme a sua vontade: que Deus o perdoará de todos os pecados e o receberá um dia no paraíso celestial.
Jaru, RO – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil