quinta-feira, 4 de março de 2010

ALGUÉM TINHA QUE MORRER


Em Rotterdam, na Holanda, existe uma casa conhecida como a Casa dos Mil Terrores. Ela recebeu esse nome no século 16, quando os holandeses se rebelaram contra o domínio espanhol. Então o rei da Espanha enviou uma grande tropa de exército para debelar essa rebelião. Para tomar a cidade, os soldados espanhóis foram de casa em casa, prendendo e matando os seus cidadãos. Um terror muito grande sobreveio a todos.

Vendo os soldados se aproximarem, um grupo de pessoas se escondeu numa casa. E o medo começou a tomar conta dos seus corações. Então alguém teve uma idéia. Ele pegou um cabrito e o matou. Com uma vassoura começou a varrer o sangue por baixo da porta. Os soldados, vendo o sangue escorrer por baixo da porta, pensando ser o sangue dos holandeses que ali havia se escondido, disseram: “Vamos embora, o nosso trabalho aqui terminou. Olhem ali o sangue!” Os soldados então foram embora, e as pessoas que estavam dentro daquela casa puderam escapar com vida.

Uma coisa muito parecida aconteceu por ocasião da morte de Jesus. Os principais sacerdotes e escribas, vendo os milagres que Jesus estava realizando, convocaram o Sinédrio para decidir o que fazer com ele, pois diziam: “Se deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele. Então as autoridades romanas vão agir contra nós e destruir o templo e o nosso povo”. Então Caifás, que era o chefe dos sacerdotes naquele ano, disse: “Vocês ainda não entenderam? É melhor que morra apenas um homem pelo povo do que deixar que o país todo seja destruído” (João 11.47-50).

Caifás, sem saber, disse uma grande verdade. Alguém tinha que morrer para que o mundo todo não perecesse. E Jesus morreu. Ele derramou o seu sangue para aplacar a ira de Deus e nos tornar aceitáveis diante dele. Diz o apóstolo Pedro: “Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados de todos, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1 Pedro 3.18) E o autor da Carta aos Hebreus acrescenta: “Sem derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9.22).

Jesus serviu de bode expiatório, tanto para o povo judeu como para toda a humanidade. Os judeus estavam para serem massacrados pelos romanos por causa de suas constantes revoltas. E eles arranjaram um culpado por tudo o que estava acontecendo. Jesus é o bode expiatório da humanidade, porque, com a sua morte, como cordeiro de Deus, expiou a nossa culpa.

Por isso cantamos: “Corre uma fonte divinal de sangue do Senhor. Ali terá perdão real o pobre pecador. //Eu nessa fonte banharei meu sujo coração. Junto a Jesus então terei completa redenção”.

Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil

Igreja Evangélica Luterana do Brasil


O HOMEM PLANEJA E DEUS MANEJA


“O homem planeja e Deus maneja”, disse um diplomata francês a Napoleão, quando este ameaçou varrer o império russo da face da terra. Ao que Napoleão respondeu: “Eu sou aquele que planeja e o que maneja”. E a história nos conta como Deus humilhou a Napoleão, fazendo-o fugir para a ilha de Santa Helena; aonde, mais tarde, faleceu.

Thomas Paine veio da Inglaterra para a América em 1787 e ficou famoso escrevendo vários panfletos sobre a paz. Então ele decidiu escrever a sua obra prima, denominada A Era da Razão, na qual zombava do cristianismo. “Esta obra vai destruir a Bíblia”, dizia ele. “Dentro de 100 anos a Bíblia irá desaparecer totalmente, podendo ser encontrada apenas em museus ou livrarias que vendem livros usados”.

O seu livro foi publicado em 1794. Esta obra, porém, ao contrário do que Paine esperava, arruinou a sua vida e o lançou na desgraça, tanto assim que ele chegou a dizer: “Se pudesse eu daria o mundo para jamais ter escrito A Era da Razão”.

Paine ficou inválido e morreu em 1809, sozinho, sem amigos e sem recursos. A Bíblia, porém, continua sendo um best-seller até hoje.

Verdadeiras são as palavras de Paulo, citando o profeta Isaías: “Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos entendidos. Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?” (1 Coríntios 1.19,20). E o apóstolo Pedro acrescenta: “Todos os seres humanos são como a erva do campo e a grandeza deles como a flor da erva. A erva seca e as flores caem. Mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pedro 1.24,25).

Atitude semelhante à de Paine demonstraram os principais sacerdotes quando planejaram matar a Jesus. O seu plano era acabar com Jesus, aquele homem que era capaz de ressuscitar uma pessoa da morte, como fizera com Lázaro. Como não devem ter se alegrado quando, de repente, descobriram que um dos seus próprios seguidores, Judas, estava disposto a entregá-lo à morte! No evangelho de Mateus, capítulo 26, versículo 16 lemos: “Judas procurava uma oportunidade para trair a Jesus”.

Os judeus pensavam que seriam capazes de extinguir o nome de Jesus sobre a terra. Deus, no entanto, frustrou o plano dos judeus.

Eles, de fato, conseguiram matar a Jesus. Mas, ao contrário do que haviam planejado, o nome de Jesus não se extinguiu. Conforme o plano de Deus, no terceiro dia ele ressuscitou da morte, subiu aos céus e está assentado à direita de Deus.

Hoje o nome de Jesus é anunciado em todo o mundo. O seu nome é invocado, lembrado e reverenciado pelos seus fiéis seguidores em toda parte. E, dizem-nos as Escrituras, que “ao nome de Jesus se dobra todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra” (Filipenses 2.10).

E dos inimigos de Cristo, o que é feito? Eles foram espalhados pela face da terra, sendo apenas conhecidos hoje como aqueles que mataram a Jesus.

O plano de Deus é salvar o ser humano, redimi-lo do pecado e aproximá-lo de si. Deus executou este plano ao enviar Cristo ao mundo, e incumbiu a sua igreja de anunciá-lo aos homens.

Não quer você fazer parte deste plano e ajudar na evangelização do mundo, levando Cristo para todas as nações?


Lindolfo Pieper
Jaru, RO – Brasil

Igreja Evangélica Luterana do Brasil